A norte-americana Cargill inaugurou ontem em Castro, a primeira biorrefinaria para processamento de milho no Brasil, com previsão de atrair outras quatro indústrias para os Campos Gerais. As empresas deverão aproveitar a matéria-prima proveniente do cereal. “Esse empreendimento foi um dos primeiros negociados pelo governo estadual, ainda em 2011. Hoje já temos confirmados R$ 30 bilhões em investimentos apoiados pelo programa Paraná Competitivo, com potencial para criar 150 mil empregos”, disse o governador Beto Richa. A Cargill investiu R$ 500 milhões na fábrica e espera mais outros R$ 500 milhões em novos investimentos.
A alemã Evonik, da área química e de energia, deve ser a primeira a erguer uma estrutura em área vizinha – a obra deve ser concluída até o final deste ano. Os executivos da multinacional afirmaram na inauguração, sem revelar mais detalhes, que as outras três empresas serão construídas nos próximos seis anos. A instalação de novas plantas é dada como certa e, por isso, a Cargill diz já executar uma segunda fase de ampliação da fábrica que acabou de ser inaugurada. “Temos capacidade de ampliar em quatro vezes essa capacidade atual e vamos atingi-la”, disse o diretor de Amidos e Adoçantes no Brasil, Laerte Moraes.
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