Não se fala em outra coisa no Centro Cívico. De olho na vice-candidatura de Gleisi Hoffmann (PT) na disputa pelo governo do Paraná em 2014, o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, está na mídia para tentar aumentar suas chances na chapa petista. A Fiep está bancando uma série de anúncios contra o pedágio veiculados na Rede Globo.
A pauta de Campagnolo é a mesma de Gleisi, mas o ataque contra os pedágios é seletivo. Campagnolo crítica os pedágios implantados em 1997, mas não faz referência aos pedágios adotados pelo PT. A diferença, que não faz sentido, é apontada pelos adversários do presidente como um sinal seguro de que a campanha da Fiep tem objetivo político-partidário.
Afinal os dois modelos de pedágio são alvos de críticas por parte dos usuários e empresários que dependem do transporte rodoviário. O modelo implantado na década de 90 é considerado caro, já o sistema adotado por Lula e Dilma, que privilegiou o custo baixo resultou em estradas esburacadas, sem manutenção e obras não realizadas.
Os dois sistemas de pedágio tem defeitos – o que é reconhecido até pelo governo federal, que alega estar em busca de um modelo alternativo. “Só o presidente da Fiep, mordido pela mosca azul, finge não ver a situação e investe dinheiro da Fiep para alimentar seu projeto político”, diz um empresário opositor de Campagnolo.
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