Josias de Souza
Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, afirmou em depoimento a membros da força-tarefa da operação Lava Jato que pagou R$ 110 milhões em propinas para obter contratos na Petrobas. Os valores começaram a ser desembolsados em 2007, sob Lula. E fluíram até 2012, já sob Dilma Rousseff.
O depoimento do executivo foi divulgado na noite desta sexta-feira. Ele falou aos inquiridores na condição de delator premiado. Os repórteres Renato Onofre e Germano Oliveira contam que Eduardo Leite dividiu assim as propinas: R$ 63 milhões foram para o ex-diretor de Serviços Renato Duque, homem do PT. Os restantes R$ 47 milhões molharam a mão do então diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, apadrinhado do PP.
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