Bem que a oposição tentou, mas diante da imensa superioridade numérica (32 x 6), viu seu desejo de investigar o escândalo do vídeo-bomba que atingiu em cheio o prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB) ir para o limbo do esquecimento. Foi o que conseguiu o líder do prefeito Mário Celso Cunha (PSB).
Com o apoio do rolo compressor da base de apoio do prefeito, Cunha aprovou pedido de adiamento de cinco sessões para votar o requerimento do PT e PMDB para incluir nos anais do legislativo municipal o farto material da imprensa sobre o imbróglio que virou a filmagem onde aparece o ex-vereador e secretário municipal, Manassés de Oliveira, distribuindo dinheiro para que militantes do PRTB desistissem da candidatura em apoio ao à campanha para prefeito do deputado Fábio Camargo (PTB), para apoiar a reeleição de Richa.
Detalhe: daqui cinco sessões os vereadores estarão em pleno recesso. Quer dizer, só voltam a discutir o requerimento depois do descanso legislativo, lá pelo mês de agosto. Será que alguém ainda vai lembrar desta história até lá? Mas afinal, para que serve a Câmara de Curitiba, que é dirigida desde sempre pelo correligionário de Richa, o vereador João Cláudio Derosso, do PSDB, claro.
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