O deputado Caíto Quintana, do PMDB, que já reassumiu seu mandato na Assembleia Legislativa (ele voltou antes do Prazo de 90 dias da licença para tratamento de saúde), comemorou a aprovação do projeto que autoriza a construção de quatro usinas hidrelétricas, entre elas a de Baixo Iguaçu, que será construída entre os municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema.
“Chega ao fim a luta pela construção da usina Baixo Iguaçu. Sinto-me recompensado pela luta”, disse o deputado, que, pessoalmente, lutou pela construção da usina.
Caíto destacou, em pronunciamento na Assembleia Legislativa, que essa usina é fruto de uma luta muito longa. Lembrou que teve sua construção impedida por ação de ecologistas e por decisão judicial, uma vez que será construída dentro da área de abrangência do Parque Nacional do Iguaçu.
O deputado lembrou que as comunidades de Capitão Leônidas Marques e Capanema já sofreram muito com o Parque Nacional do Iguaçu e que, para poder atender a solicitação do Instituto Chico Mendes e do Ibama, o projeto foi modificado, recuando o eixo da usina mais longe do parque.
Desapropriações
O deputado Caíto Quintana saiu em defesa das 362 famílias que terão suas terras desapropriadas para a construção da usina. Segundo ele, como esta usina será construída pela iniciativa privada (em parceria com a Copel) “a questão de desapropriação tem que se tratar com uma entidade privada”, definir “o que cada família cede de terra, que está sendo desapropriada pelo interesse público”.
“Se há interesse público tem que haver a justa compensação daquele que está perdendo um pedaço do seu patrimônio, que vai ficar no restante dilacerado por ter sido utilizado o pedaço desapropriado”, disse Caíto.
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