Por Sérgio Pardellas, na Revista Isto É:
Os caciques do Senado correm sério risco de serem dizimados pelas urnas em 2010, quando dois terços das 81 vagas estarão em disputa. Pelo menos sete cabeças coroadas da Casa enfrentarão sérias dificuldades para se reeleger. Nessa luta pela sobrevivência política, os senadores da oposição são os mais ameaçados. Tudo graças a uma estratégia traçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de montar uma tropa de choque governista na Casa e poupar um eventual futuro governo Dilma Rousseff dos sobressaltos que ele sofreu durante os oito anos no poder. "O Senado precisa estar na nossa mão em 2010", disse Lula recentemente em conversa com o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).
O grão-tucano Tasso Jereissati, que além do ministro da Previdência, José Pimentel, ainda enfrentará o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), apoiado pelo governador Cid Gomes, é apenas uma das possíveis vítimas da decisão de Lula de montar uma bancada forte no Senado. Estão em situação semelhante os senadores Arthur Virgílio (PSDBAM), Marco Maciel (DEM-PE), José Agripino Maia (DEM-RN) e Romeu Tuma (PTB-SP). Mas os caciques governistas não escapam dos percalços eleitorais. (Leia mais)
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