Em um ato covarde e ditatorial cabos eleitorais de Beto Richa e guardas municipais ameaçaram militantes do PMDB e apreenderam um veículo do partido com material eleitoral no bairro da Fazendinha. A Justiça Eleitoral já se manifestou e de acordo com os autos 242/2008 emitidos hoje pela juíza da 178ª Zona Eleitoral, Dra Lídia Munhoz Mattos Guedes o ato solicita para cessar a coação pois é toda ilegal. O documento emitido pela Justiça Eleitoral ainda cita que houve "grave usurpação de competência da Justiça Eleitoral e que "ilícito, violento e truculento é a atitude que se assiste, obrada pela Coligação "O Trabalho Continua" e pela autoridade policial municipal, imcompetente para o que fez."
Os militantes do PMDB Claúdio Correia Gomes e Jorge Gomes da Silva, também conhecido como Pastor Jorge foram agredidos hoje pela manhã quando faziam panfletagem no terminal da Fazendinha. Segundo os militantes, eles foram seguidos por integrantes da equipe do Comitê Central de Beto Richa e em seguida foram agredidos fisicamente. Logo após o ocorrido os agressores chamaram a Guarda Municipal que de maneira truculente e fora da lei apreendeu o material de campanha e a chave da Kombi que carregava o material. Os militantes foram acuados por mais de uma dezena de correligionários de Beto Richa e pelos guardas municipais e foram obrigados a ir para o oitavo distrito policial. Assim que chegaram lá os militantes do PMDB pediram a documentação exigida para apreensão do suposto material ilegal e aí se confirmou o abuso de autoridade.
Em seguida o departamento jurídico da campanha foi contatado e todos foram convocados para averiguação dos fatos na Justiça Eleitoral. No meio da tarde a juíza da 178ª Zona Eleitoral, Dra Lídia Munhoz Mattos Guedes deu uma setença determinando a liberação imediata do material de campanha e do veículo, assim como o fim do uso abusivo da guarda municipal por parte da Coligação "O Trabalho Continua".
No final da tarde os agredidos, foram encaminhados para delegacia para lavrar um termo de agressão corporal e depois ao Instituto de Criminalísticca para fazer o laudo. Segunda a advogada do PMDB, todas as providências legais estão sendo tomadas nas esferas criminal e eleitoral. A punição para a coligação "O Trabalho Continua" depende da Justiça Eleitoral e pode ser a de multa ou ainda a de responsabilização sobre abuso de poder.