A pesquisa ainda necessita do aval da Anvisa para começar. Foto: Dado Ruvic/ REUTERS
A partir de maio, o Brasil deverá ter um novo teste com um antígeno contra a Covid-19. Trata-se do imunizante desenvolvido pelo Institute of Medical Biology da Academia Chinesa de Ciências Médicas. O estudo será de Fase 3, a última etapa que antecede o aval para uso emergencial ou registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outras reguladoras de saúde do mundo.
A expectativa é que sejam recrutados 12.000 voluntários com idade superior a 18 anos. Não haverá, porém, restrições a profissões e ocupações específicas: todas os maiores de idade poderão participar, com exceção de dois grupos: gestantes e pessoas com detecção do vírus HIV. A pesquisa, porém, ainda necessita do aval da Anvisa para começar.
O imunizante funciona no esquema de duas doses e foi desenvolvido na plataforma de vírus inativado — muito semelhante ao processo de fabricação da CoronaVac, outra vacina chinesa testada no Brasil e aprovada pela Anvisa. A pausa entre duas doses será de 21 dias. Os resultados de eficácia devem ser conhecidos no último trimestre do ano, mas os participantes serão avaliados por 12 meses.
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