A nova "Economist" admite, no enunciado de longa reportagem, que "alguns dos aspectos não reformados da economia do Brasil estão agora ajudando a limitar os danos da desaceleração global". Sublinha "a influência estatal no setor financeiro". Enquanto "outros países tentam comandar bancos e direcionar o crédito", descobre-se que "é uma coisa que o Brasil já fazia quando não estava na moda". De outro lado, a revista liberal se defende: "Mas sua prudência nos últimos anos está ajudando também". Cita a dívida pública, "que era seu ponto fraco e foi derrubada para 40% do PIB", e as reservas que permitiram ao Brasil "realizar pela primeira vez uma política monetária anticíclica", cortando juros. Ao fundo, a nova "BusinessWeek" dá longa reportagem arriscando que chegou a hora de voltar aos “grandes emergentes” China e Brasil. – de Nelson de Sá, coluna Toda Mídia, na Folha de S. Paulo.
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