No Brasil, há quatro vacinas em testes num estágio mais avançado. Em tese, essas são as que têm mais chances de virem a imunizar os brasileiros, pois esses testes estão sendo realizados por meio de parcerias com instituições brasileiras – o que pode facilitar a importação de doses ou mesmo a produção nacional desses imunizantes.
A vacina anglo-sueca da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca está sendo testada, no Brasil, numa parceria com a Fiocruz. A chinesa coronavac tem parceria com o Butantan. Também são testadas no Brasil a vacina do laboratório americano Pfizer em parceria com a alemã BionNTech, e a vacina americana do laboratório Janssen (do grupo Johnson & Johnson). Destas, os imunizantes de Oxford e a coronavac são os que estão na frente, caso tenham sua eficácia comprovada.
O governo brasileiro fechou compromisso para comprar 30 milhões de doses da vacina de Oxford para aplicá-las já a partir de janeiro. Também espera produzir, na Fiocruz, outras 70 milhões de doses no primeiro semestre de 2021.
Já o protocolo de intenções entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantã, rompido por Bolsonaro, previa a aquisição de 46 milhões de doses da coronavac pelo governo federal (6 milhões já estariam disponíveis em dezembro e mais 40 milhões ao longo do primeiro semestre de 2021).
O governo federal também fechou uma parceria com a Covax Facility, um consórcio internacional liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir a imunização contra o coronavírus quando houver uma vacina eficaz. Esse acordo, que prevê a aquisição pelo Brasil de 40 milhões de doses, ainda não definiu qual será a vacina que o país vai receber.
Gazeta do Povo
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