Do Portal Terra:
Mesmo "preocupada" com a possibilidade de um novo acordo militar entre Estados Unidos e Colômbia, a diplomacia brasileira optou por uma postura mais serena durante as reuniões preparatórias para a cúpula da Unasul, em Quito.
A atitude brasileira se contrapôs à de Bolívia e Venezuela, que defendiam a inclusão, na declaração final da cúpula, de uma mensagem de "rechaço" à presença de efetivos militares americanos em território colombiano. O Brasil, assim como Peru e Chile, não concordaram com a expressão e sugeriram que o assunto fosse tratado "sem estridências". Com isso, a questão das bases militares e uma possível "ameaça" aos países da região ficaram de fora da declaração final.
"Não poderíamos partir de uma base acusatória e muito menos condenatória", disse o embaixador Ênio Cordeiro, subsecretário geral de América do Sul do Itamaraty.
O governo brasileiro defendeu que não seria "construtivo" adotar medidas mais contundentes sem a presença do presidente Álvaro Uribe, da Colômbia, que preferiu não ir a Quito. Colômbia e Equador estão com as relações diplomáticas suspensas desde o ano passado. (Leia mais)
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