Foi liberado, após cerca de uma hora de interdição completa, o tráfego pela BR-277, no trecho entre Curitiba e Paranaguá, no litoral do Paraná.
Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o desbloqueio no km 60, na altura antiga praça de pedágio em São José dos Pinhais, foi feito por volta das 17h50 desta quinta-feira (9).
A interdição foi necessária após fortes chuvas atingirem a região da Serra do Mar. No km 36 da BR-277, em Morretes, houve um deslizamento de materiais não especificados pela PRF.
Durante o período de interdição completa, o trecho passou por uma limpeza emergencial.
BR-277: PROBLEMAS CONSTANTES
Desde outubro do ano de 2022, os usuários da BR-277 litoral não tem enfrentado dias fáceis. Uma série de deslizamentos foi registrada no último trimestre do ano passado.
Três pontos exigiram maior atenção, nos quilômetros 39, 41 e 42, em Morretes. As obras de recuperação estão em processo de finalização nos dois primeiros pontos.
No entanto, no km 42, um desvio operacional reduz o fluxo da BR-277 para apenas uma pista, causando com frequência filas e congestionamentos.
Nesta semana, o km 33,5 foi condenado por engenheiros e geólogos do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte). O trecho precisará rer completamente reconstruído.
Portanto, um novo desvio operacional está operando na região. Ou seja, são dois trechos de pistas simples em menos de 10 quilômentros (no km 42 e no km 33,5).
ROTAS ALTERNATIVAS
Usuários que pretendem evitar a BR-277, no trecho entre Curitiba e Paranaguá, têm poucas opções viáveis. A rodovia é a principal ligação com o litoral e com o Porto de Paranaguá.
Veículos de passeio podem trafegar pela Estrada da Graciosa (PR-410). No entanto, o trecho é considerado perigoso e também não está nas condições ideiais de tráfego.
Outra alternativa é seguir pela BR-376 até Garuva (SC), voltar ao Paraná por Guaratuba, atravessar a baía pelo ferry-boat para ter acesso ao litoral paranaense.
No entanto, as balsas têm limitação de peso e recebe veículo de, no máximo, 26 toneladas, sendo inviáveis para caminhões e veículos de carga.
Fonte: Paraná Portal