O presidente Jair Bolsonaro tem insistido que o valor médio do programa deve ser de R$ 300. Atualmente, a cifra gira em torno de R$ 190 por beneficiário. O presidente também tem a meta de aumentar em 13 milhões de pessoas o número de atendidos pelo programa de transferência de renda, que hoje tem mais de 14 milhões de brasileiros cadastrados. Se atingir esse objetivo, o governo Bolsonaro pagaria o benefício a cerca de 27 milhões de pessoas.
Na tentativa de eliminar o DNA do PT do programa, que foi o responsável pela criação do Bolsa Família, Bolsonaro pretende mudar seu nome. Como informou a colunista Malu Gaspar, aliados e integrantes do governo têm defendido o nome “Alimenta Brasil”, mas o martelo não foi batido. A mudança, no entanto, precisa ser aprovada pelo Congresso. A ideia é que o novo Bolsa Família esteja em prática depois que acabar o pagamento do auxílio emergencial.
A aposta de Bolsonaro e seus aliados é que o novo programa, acompanhado do aumento do número de vacinados, possa colocar o presidente na dianteira da eleição de 2022, que hoje é liderada por Lula.
Por Bela Megale, O Globo
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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