Anteriormente, os epidemiologistas haviam sugerido que a imunidade coletiva levaria muito mais tempo para ser alcançada do que o inicialmente esperado, já que diferentes regiões do globo experimentam diferentes progressos de vacinação.
A BioNTech, uma empresa alemã de biotecnologia que desenvolveu em conjunto com a Pfizer uma vacina contra o coronavírus, presume que a pandemia global pode durar até 2022, já que alguns países enfrentam uma interrupção no fornecimento de vacinas.
De acordo com a empresa, a interrupção no fornecimento de vacinas provoca uma desaceleração nos programas de vacinação em massa, limitando a perspectiva de alcançar a imunidade coletiva.
Funcionários trabalham na produção da fábrica da Allergopharma em Reinbek perto de Hamburgo, iniciando a produção da vacina Pfizer/BioNTech contra a COVID-19, em 30 de abril de 2021
O CEO da BioNTech, Ugur Sahin, citado pelo The Wall Street Journal, afirmou que a doença mortal continuará se países como a Índia continuarem a lutar contra um pico de COVID-19 sem precedentes e não trabalharem mais para garantir taxas de vacinação mais altas.
“Precisamos garantir taxas de vacinação realmente altas em todo o mundo. Caso contrário, ninguém estará seguro”, disse Sahin.
O chefe da empresa farmacêutica sugeriu que “em meados de 2022, mesmo regiões com populações de alta densidade, como a Índia, alcançarão uma alta taxa de vacinação e imunidade de rebanho”.
“Veremos nos próximos 12 meses um número crescente de países industrializados, em desenvolvimento e de baixa renda atingindo esse tipo de imunidade de rebanho apenas com o aumento da capacidade de fabricação dos atores atualmente existentes e adicionando novos locais de fabricação”, disse ele.
A BioNTech, em cooperação com a Pfizer, se comprometeu a expandir sua “aliança de fabricação de mais 30 empresas a fim de produzir mais vacinas para abastecer países como a Índia”.
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