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Bienal de Curitiba amplia parceria cultural com a China

O governador Beto Richa participou neste sábado (30.09) da abertura da Bienal de Curitiba, que neste ano tem como tema “Antípodas – Diverso e Reverso” e homenageia a China. Na solenidade, realizada no Museu Oscar Niemeyer, Richa afirmou que a Bienal vai estreitar ainda mais o intercâmbio cultural entre o Paraná e o país asiático. “Tenho muita esperança de que este diálogo de culturas diversas e tão ricas vai elevar o relacionamento entre chineses e paranaenses a um novo patamar”, disse Richa.

Após a solenidade oficial no Museu Oscar Niemeyer, o governador e o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, visitaram o Pavilhão Chinês, instalado no Salão Olho, também no museu, que conta com 238 obras de artistas contemporâneos chineses.

Na sequência, eles abriram a mostra fotográfica instalada no hall de entrada do Palácio Iguaçu. “A bienal tem várias exposições espalhadas pela cidade, e nós fizemos questão de que uma delas fosse instalada aqui no Palácio Iguaçu, como emblema desta ocasião especial de conciliação”, disse Richa.

Cerca de cem espaços culturais da capital recebem obras da bienal, além de ramificações levadas a Florianópolis, Buenos Aires e Mar Del Plata. Artistas de outros 42 países participam do evento. As exposições artísticas seguem até 25 de fevereiro de 2018. “É um diálogo cultural sem precedentes na longa relação sino-brasileira, que se enriquece na diversidade social, étnica e artística dos nossos países”, complementou Richa.

O embaixador Li Jinzhang lembrou que esta é a primeira vez que um país é homenageado na bienal e que o evento representa a maior exposição de artistas contemporâneos chineses na América Latina. “O Paraná e Curitiba traçaram um laço importante no intercâmbio cultural e humanístico, que reflete na cooperação pragmática que temos em outras áreas”, afirmou.

PRODUÇÃO – O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, ressaltou que a Bienal de Curitiba é um dos maiores eventos do gênero na América Latina e que, nesta edição, permite que curitibanos e brasileiros tenham um maior acesso à produção artística chinesa.

“A bienal permite um trabalho intenso de internacionalização da arte. A cultura é um eixo de aproximação e diálogo entre indivíduos, povos e países diferentes, e este evento aproxima dois países geograficamente e culturalmente diferentes”, disse Leitão.

O secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani, destacou a diversidade de produções presentes na bienal. “Por se tratar de uma bienal internacional, este evento tem uma grande capacidade de mostrar ao público uma produção diversa. Neste ano, ao homenagear a China, demonstramos o quanto a cultura é capaz de aproximar os povos”, salientou.

LARGO DA CHINA – Um dos legados desta edição da bienal já pode ser conferido na região do Centro Cívico, próximo ao Museus Oscar Niemeyer. Trata-se da estátua do filósofo chinês Confúcio, criada pelo artista Wu Weishan, um dos grandes nomes da escultura moderna chinesa. A obra foi doada pelo governo chinês e instalada no Largo da China, inaugurado na manhã deste sábado pelo prefeito Rafael Greca. “Curitiba é hoje a porta de entrada da China no Brasil. Nossa cidade está muito empolgada e emocionada com esta parceria”, disse o prefeito.