No giro que fez na última semana por Brasília, o governador do Paraná Beto Richa (PSDB) deu uma declaração que vai provocar azia entre seus aliados no Estado, o DEM e o PPS.
“Estou disposto e posso me citar como exemplo. No nosso estado, temos uma ótima convivência com DEM e PPS”, afirmou Beto, em entrevista ao jornalista André Gonçalves, correspondente da Gazeta do Povo na capital.
A vontade de Beto esbarra nos projetos futuros do DEM e do PPS.
O deputado federal e presidente estadual do DEM Abelardo Lupion, preferiu jogar a hipótese sobre qualquer conversa para depois de 2014, enquanto o deputado federal Rubens Bueno, presidente estadual do PPS, disse que sua legenda já passa por uma reestruturação e que, por isso, qualquer outro movimento “não faz sentido”.
É fato, contudo, que Beto transformou-se na principal liderança política do estado após a eleição de 2010. A princípio, essa força seria suficiente para convencer os aliados locais – e mesmo os não tão aliados assim, como Lupion – sobre a fusão. Vale o esforço?
Mais do que no resto do país, o novo partido seria um divisor de águas na política paranaense. Pela legislação eleitoral, a fusão abre uma brecha nas normas da fidelidade partidária estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal em 2007. Membros de legendas alheias às fundidas poderiam migrar para a nova sigla – e vice-versa.
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