“Nem quando carnaval chegar ou outono voltar”, disse um líder petista nativo sobre as possibilidades de Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações, assumir qualquer cargo no segundo governo Dilma Rousseff (PT). Bernardo procura uma vaga nas estatais, agências e até em conselhos, mas o fato de suas iniciais “P.B. 0.1” registradas na caderneta de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, afetou qualquer chance do petista paranaense. A situação piorou mais ainda quando o doleiro Alberto Youseff confirmou que R$ 1 milhão, do esquema de propina da Petrobras, abasteceu a campanha da mulher Gleisi Hoffmann (PT) em 2010.
Bernardo e Gleisi negam e contestam participação no esquema e esperam também que fevereiro, mês aguardado com as listas de políticos envolvidos no Petrolão, o excluem fora dessa. Mesmo fora do governo, o petista nativo considera que Bernardo já tem vaga garantida no setor privado no ramo de telefonia. É aguardar.
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