O empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené, operador do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), preso no último dia 15 de abril preventivamente pela operação Acrônimo da Polícia Federal, decidiu fazer delação premiada. Bené prestou depoimento no sábado (23) e continua a colaborar com novas informações neste domingo (24), no Núcleo de Inteligência Policial na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. As informações são do Diário do Poder.
Bené é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele já havia sido preso pela PF por associação criminosa, na mesma operação, em 29 de junho, mas foi liberado na ocasião. Com a colaboração de Bené, tanto Pimentel quanto a presidente Dilma Rousseff podem estar comprometidos. Bené atuou em sua campanha a presidente em 2010.
A Polícia Federal chegou até Bené após comprovar que ele financiou campanhas petistas e da presidente Dilma com dinheiro desviado de contratos firmados com o próprio governo Dilma. Segundo investigações, Bené se aproximou do PT durante o segundo mandato do governo Lula.
Bené é amigo do governador Fernando Pimentel e ajudou a elegê-lo governador de Minas Gerais, em 2014. Entre os seus bens, constam um avião bimotor – onde viajou Pimentel durante a campanha.
As investigações da Operação Acrônimo começaram em 2014, quando o avião de Bené foi apreendido com R$ 133 mil em espécie. Naquela ocasião, Bené seguia de Belo Horizonte (MG) para Brasília (DF), quando foi surpreendido por agentes da PF no Aeroporto JK.
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