A realização do plebiscito para a reforma política, proposto pela presidente Dilma, pode estar em risco devido ao curto prazo para sua realização e aos decorrentes problemas na base aliada. O governo enviou ontem ao Congresso os cinco pontos para a consulta, que envolvem financiamento de campanha, coligações eleitorais suplência de senadores, sistema eleitoral e voto secreto no Congresso.
Para que tenham validade nas próximas eleições, caso aprovadas, as medidas devem ser decididas até um ano antos das eleições de 2014, ou seja, até o dia quatro de outubro deste ano. A Justiça Eleitoral avisou que precisa de 70 dias para organizar a consulta, pois é proibido realizá-la sem que a população esteja esclarecida sobre o tema. Isto dificulta que as mudanças seajm aprovadas pelo Congresso a tempo.
Fora os prazos, o plebiscito tem uma disputa política entre PT e PMDB como outro problema. Os peemedebistas, assim como a oposição e outros partidos da base aliada, defendem a realização da consulta popular junto com a eleição do ano que vem, valendo as mudanças a partir de 2016. Já o PT insiste na realização do plebiscito.
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