O ex-prefeito de Londrina Barbosa Neto (PDT) enfrenta mais uma ação por improbidade administrativa ajuizada ontem pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. O caso envolve a compra de vereadores para votar contra a abertura de comissão processante da Centronic, que acabaria resultando na cassação do mandato de Barbosa, em julho de 2012. As informações são da Folha de Londrina.
Na ação por improbidade, os réus “são acusados de participação em um esquema para angariar apoio político de vereadores, em regra filiados a partidos de oposição, mediante o pagamento de vantagem patrimonial indevida”. Em 24 de abril de 2012, assessores do prefeito foram presos em flagrante após entregarem R$ 20 mil ao então vereador Amauri Cardoso (PSDB). O dinheiro seria para ele votar contra a abertura da CP. Logo que começou a ser assediado pelos aliados de Barbosa, Cardoso procurou o Gaeco que monitorava os réus.
Uma semana depois, em 1º de maio, o Gaeco prendeu outros três aliados (Coutinho não chegou a ser preso). Eloyr, que era favorável à abertura da CP, em razão de promessa de apoio à futura campanha eleitoral pelos aliados do ex-prefeito, teria mudado de posição. Já Coutinho teria emprestado R$ 5 mil para o pagamento da propina a Cardoso. Alysson e Rogério Ortega atuavam cooptando os parlamentares.
Na ação, o MP pede que os réus sejam condenados às penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa: perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público, além de pagamento de indenização por danos morais. Esta é a décima ação por improbidade em que Barbosa figura como réu por irregularidades em seu governo (2009-2012). Em audiências na 3ª Vara Criminal, os réus negaram o esquema. Barbosa não foi localizado ontem.
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