A bancada do PMDB na Assembleia Legislativa rebateu as críticas promovidas nos últimos dias pelo ex-governador do Paraná, Orlando Pessuti. Desde que os parlamentares tomaram uma decisão política, de aproximação ao Governo do Estado, os deputados tem sido alvos deste tipo de atitude.
O tema foi tratado na reunião da Executiva Estadual do PMDB, nesta segunda-feira (22). O deputado Alexandre Curi, rebateu com uma dura crítica a manobra promovida pelo ex-governador, que tentou aprovar uma reprimenda do Diretório Estadual, a decisão da bancada.
“Quando o ex-governador decidiu sozinho pela indicação do suplente da senadora Gleisi Hoffmann (PT), o senador Sérgio Souza, não consultou nem a bancada, nem o Diretório, nem a Executiva Estadual”.
“O mesmo aconteceu quando Pessuti escolheu, de maneira unilateral, o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures como vice do candidato da nossa coligação, o ex-senador Osmar Dias (PDT) nas eleições do ano passado”, disse Curi.
O deputado lembrou ainda que o ex-governador também adotou um critério pessoal na escolha de todos os assessores nomeados quando assumiu o Governo do Estado, em abril de 2010.
“Todas estas decisões foram tomadas a revelia da Executiva Estadual, do Diretório Estadual e mesmo da bancada de deputados do PMDB”, disse o deputado Waldyr Pugliesi, presidente estadual do PMDB.
EMPRESAS PÚBLICAS – Os deputados lembram ainda que a decisão de parceria com o Governo do Estado está embasada na garantia do governador Beto Richa, de não privatizar empresas públicas como Copel, Sanepar, Compagas, entre outras, além de manter e ampliar as políticas sociais desenvolvidas nos oito anos de governo do PMDB.
Outro fator que contribuiu para a decisão é o fato do pai do atual governador, José Richa, ter sido o primeiro governador do Paraná eleito pelo PMDB, para o exercício de 1983 a 1986. “Temos uma relação política histórica com a família Richa”, completou Nereu Moura.
Nereu finaliza lembrando uma declaração do deputado Caíto Quintana, que está em licença por motivos de viagem ao exterior. “Não tem motivos esta ciumeira pessoal e para tanta revolta diante das decisões políticas da bancada”, completou.
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