do ClaudioHumberto.com.br
Os dados da primeira pesquisa do Indicador de Atividade das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo, realizada a pedido do Simpi (sindicato do setor) e que representa mais de 200 mil empresas com até 50 empegados revelam que, apesar do desempenho da presidenta Dilma Rousseff ser considerado ótimo e bom para 65% da população, entre os empresários do setor a avaliação cai para 39%.
“Isso mostra a necessidade da implementação urgentes de políticas eficazes para o setor”, diz Joseph Couri, presidente do Simpi.
O levantamento se estenderá por 11 meses e as informações coletadas farão parte de um índice inédito, que medirá o nível de atividade desse segmento da indústria.
Uma empresa especializada fará uma análise internacional e a Universidade Mackenzie realizará estudos nas áreas econômica e jurídica, além de sugestões de políticas para o segmento.
Couri lembra que a pesquisa destaca problemas do setor, como a concorrência com importados, apontada por 72% dos 304 empresários ouvidos.
“As pessoas não estão desesperançosas, mas divididas quanto ao crescimento e preocupadas com a inflação”, diz.
No setor, 55% afirmam que a inflação vai subir, contra 45% da população. A inadimplência mostrou-se alta, com 39% das empresas endividadas.
O vilão da história é o governo paulista que aumentou demais a carga de impostos devido a inclusão de itens demais na substituição tributária. O pequeno empresário acaba pagando ICMS duas vezes, na entrada do estado o fabricante recolhe e depois paga de volta no recolhimento do super simples. Fora se vender pra fora do estado, tipo goiás, que é signatário do protocolo 21, daí lá cobra de volta. Então é uma tal de bi-tributação, que não tem micro/pequena empresa que aguente pagar. Os governos estaduais de todo o Brasil estão tentando matar a pequena e micro empresa.