O presidente da Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna, reafirmou nesta sexta-feira, 29, que investimento da binacional na duplicação da BR-469 será possível graças às políticas de austeridade, de readequação do orçamento e de combate ao desperdício. “Com cortes de convênios e patrocínios, a nova Itaipu economizou R$ 600 milhões, sem aumentar um centavo o valor da tarifa de energia”, disse Silva e Luna.
Uma das obras mais importantes é a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz do Iguaçu, no bairro Porto Meira, e Porto Franco, vizinha a Ciudad del Este, onde está a Ponte da Amizade, que há anos não comporta mais o fluxo existente. A construção começou em agosto de 2019 e deve ser concluída em 2022.
Também estão nesta lista a ampliação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, a conclusão do Mercado Municipal, uma série de melhorias de mobilidade, incluindo ciclovias, novo circuito turístico de Itaipu (fora da área da usina), modernização e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, com mais leitos para o SUS, e muitas outras novidades.
Somente para a ampliação da pista de pousos de decolagens do aeroporto serão investidos R$ 55,5 milhões. Na nova ponte, mais R$ 323,7 milhões, além de outros R$ 139,2 milhões para a construção da Perimetral Leste, que vai permitir o acesso de veículos que saem do Paraguai e Argentina à BR-277.
Um ano no cargo – Neste primeiro ano no cargo (completado dia 26 de fevereiro), Silva e Luna também reestruturou a gestão, com unificação do comando em Foz do Iguaçu, cidade-sede da usina, e está recriando um novo mapa estratégico, com foco na sustentabilidade da geração, que inclui tarifa fixa de eletricidade e readequação do orçamento de 2020.
A atenção especial é para não desperdiçar um só centavo com convênios, patrocínios e ações sem aderência à missão da empresa, que é “Gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”.
Esta diretriz, segundo Silva e Luna, atende orientações do governo do presidente Jair Bolsonaro e obedece ao que está consagrado no artigo 37 da Constituição, que é um paradigma da administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
“É o que chamamos de nova Itaipu prestando serviço para a população sem se descuidar da sua atividade fim, que tem garantido recordes de produção e de produtividade, com aproveitamento total da água para gerar energia”, explica Silva e Luna.
Ele lembra que, ao longo de 35 anos e nove meses de produção, a usina cravou este mês a marca de 2,7 bilhões de megawatts-hora (MWh) de energia acumulada. Energia para iluminar o mundo por 45 dias.
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