De nada adiantaram as duas liminares obtidas pelo Paraná junto ao STF para que o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, liberasse o empréstimo de R$ 817 milhões do Proinveste. Tampouco adiantou a disposição para o diálogo de deputados estaduais e federais paranaenses que foram a Secretaria do Tesouro Nacional tentar convencer o homem a quem Glesi Hoffmann diz estar sempre disposto a ajudar a liberar os recursos para o Paraná.
Totalmente impermeável a argumentação dos paranaenses, Augustin alegou que não libera o dinheiro para o Paraná por motivos técnicos e, irônico, sugeriu que o Paraná obtenha uma terceira liminar junto ao STF para então, quem sabe, liberar o dinheiro. Na segunda liminar que concedeu para que o dinheiro fosse liberado, o ministro Marco Aurélio Mello determinou que o dinheiro fosse liberado sob pena de multa de R$ 100 mil ao dia, “independentemente da responsabilidade cabível, considerados os campos cível e penal”.
Isso quer dizer que o Tesouro Nacional prefere queimar dinheiro público. Ao custo de R$ 100 mil ao dia, desde sexta-feira, já foram incinerados R$ 400 mil em multas, e Augustin pode ter sua prisão decretada a qualquer momento. Ele prefere correr o risco de ser preso, do que sair do roteiro determinado pelo PT de asfixiar as finanças do Paraná. Um projeto que Gleisi Hoffmann se entregou com afinco quando chegou a Casa Civil e que seus prepostos continuam a cumprir mesmo desafiando ordens judiciais, multas milionárias e ameaças de prisão.
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