A classe empresarial e os trabalhadores podem chegar a um acordo em relação ao mínimo regional para passar das atuais variações de R$ 605,52 a R$ 629,45 para R$ 663,00 a R$ 765,00, valores pagos a categorias que não têm acordo coletivo. O ponto mais discutido na audiência pública, realizada pela Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (12) em Foz do Iguaçu, é o meio para que o reajuste não onere os custos de produção.
Para o presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus (DEM), levar o debate para cidades do interior é de vital importância, não apenas para o enriquecimento da matéria, mas também para ampliar a participação da sociedade na elaboração de projetos de lei. Além disso, ele afirmou que as opiniões expostas no encontro serão levadas em conta na hora da análise prévia do projeto e no momento da votação em plenário.
Na avaliação do deputado Reni Pereira (PSB) cautela é a palavra de ordem nesta discussão, pois, segundo ele, outras categorias, que detêm acordo coletivo, estariam utilizando o valor do mínimo de parâmetro para negociar com os empregadores. Além disso, ele alertou para a migração de trabalhadores para outros estados, o que estaria ocorrendo em virtude da falta de empregos. “Muita gente está indo trabalhar em Santa Catarina, sinal de que as pessoas estão indo atrás de emprego. Melhor salário é aquele que você recebe”, advertiu. (Leia mais)
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