A apuração da consulta pública, realizada na noite desta quarta-feira (2), apontou a vitória da Chapa 2, composta pelos professores Ricardo Marcelo Fonseca e Graciela Ines Bolzón de Muniz, que concorriam à reeleição, nos cargos de reitor e vice da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A votação foi realizada pela primeira vez de forma eletrônica, nos dias 1 e 2 de setembro.
Em números absolutos, foram registrados 17.018 votos válidos. A chapa da situação teve 15.505 (11889 de estudantes, 1911 de professores e 1705 de técnicos) A chapa de oposição, formada pelos professores Horácio Tertuliano Filho e Ana Paula Mussi Szabo Cherobim, teve 1.513 votos (606 de estudantes, 397 de professores e 510 de técnicos). Contudo, trata-se de uma consulta paritária, que considera de igual peso as três categorias de votantes: estudantes, professores e técnicos. Na conta da proporcionalidade, a chapa vencedora ficou com 83% dos votos e a chapa adversária com 14%, sendo o restante de votos brancos ou nulos.
O programa de votação utilizado foi o SIGEleição, desenvolvido e fornecido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Segundo a Comissão Paritária de Consulta (CPC), que coordena o processo eleitoral, trata-se de um sistema já usado por outras instituições públicas e privadas, desde 2011. Ainda de acordo com a CPC, os servidores estariam abrigados na UFRN e os dados são criptografados, sem permitir qualquer tipo de interferência ou identificação dos votantes.
O resultado da consulta à comunidade será objeto de avaliação, no dia 10, pelo Conselho Universitário, que tradicionalmente mantém o resultado da consulta pública. Então, será elaborado um documento com uma lista, encabeçada pelo mais votado, a ser enviado para o presidente da República, Jair Bolsonaro, que escolhe quem quer nomear para o cargo de reitor. Ricardo Marcelo declarou, em entrevista anterior à Gazeta do Povo, que acredita que o resultado da consulta será respeitado e que conta com o governador Ratinho Junior e outros políticos do Paraná como suporte para fazer valer a vontade da comunidade acadêmica.
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