A inauguração da fábrica da Klabin, realizada nesta terça-feira (28), no município de Ortigueira-PR, sintetiza exatamente o projeto de recuperação econômica que o Brasil precisa: fomento e segurança jurídica promovidos pelo poder público para criar um ambiente propício de investimentos para a iniciativa privada, que irão gerar emprego e renda para a população.
Exemplos de projetos como o da Klabin são encontrados em todo o Paraná devido a programas promovidos pelo governo do Estado para atrair novas empresas. O Paraná Competitivo trouxe mais de R$ 35 bilhões em investimentos que resultaram em 180 mil vagas de empregos, enquanto a Agência Paraná de Desenvolvimento reforçou os trabalhos entre os setores produtivos, fortalecendo nossa economia no mercado internacional.
Somado a isso, o estado conta com os serviços de referência internacional da Copel e Sanepar e realiza investimentos em estradas, no Porto de Paranaguá e na agricultura. Recursos de microcrédito e financiamentos da Fomento Paraná e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que apenas esse ano já injetou mais de R$ 724 milhões no Paraná, fortalecem os setores do comércio, agronegócio, indústria, serviços e municípios. São programas, parcerias e aportes financeiros que mostram a pluralidade de opções, estrutura e crescimento que o estado oferece.
A crescente parceria com a iniciativa privada é reflexo de uma gestão comprometida com o desenvolvimento do Paraná e que nos levou ser considerado o estado com melhor estratégia para atração de investimento da América de Sul pelo Jornal Financial Times FDI Intelligence. Em 2015, devido ao ajuste fiscal que protegeu o estado da crise que assola o país, já havíamos pulado da quinta para a quarta maior economia do país, bem como passamos da quinta para a segunda posição entre os estado mais competitivo do Brasil de acordo com o jornal The Economist.
Essas conquistas comprovam que o plano econômico do Paraná tem obtido resultados concretos e mostram o caminho que o Brasil tem que seguir para voltar a gerar empregos e recuperar a estabilidade econômica. Porém não será uma tarefa fácil, pois o legado petista no Brasil foi a deterioração das contas públicas e uma gigantesca queda de confiança do mercado.
Atualmente mais de 12 milhões de brasileiros estão desempregados e a inadimplência aumenta a cada dia. Apesar disso, o Brasil continua a apresentar enormes potencialidades. Com austeridade e planejamento, é possível reconquistar a confiança do mercado e, assim como acontece no Paraná, atrair investimentos que irão aquecer a economia, promover melhorias estruturais e gerar emprego e renda, extremamente necessários para recuperar e estabilizar a economia do país.
Marcello Richa é presidente do Instituto Teotônio Vilela do Paraná (ITV-PR)
Foto: Guilherme Dala Barba
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