O pau está cantando nos bastidores do PT do Paraná, em especial, no grupo majoritário Construindo um Novo Brasil. O caso do ex-prefeito e ex-assessor Eduardo Gaievski, segundo alguns petistas, traz estragos imensurável às candidaturas, tanto executiva como proporcionais. “Até quando vamos sangrar?”, pergunta um deputado depois de mais um bate-boca no CNB.
A bronca maior é com casal petista Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo. É imputado ao casal o desgaste provocado por Gaievski. Gleisi e Bernardo pressionavam a atual bancada na Assembleia Legislativa à disputar a Câmara dos Deputados. Tadeu Veneri e Luciana Rafagnin disseram não e na reunião da última segunda-feira, 26, foram acompanhados por Elton Welter.
Desde que estourou o escândalo Gaievski, petistas de alto coturno fazem conferências, avaliam a situação e criaram um gabinete da crise. Lideranças do CNB tentam convencer Gaievski a se entregar, mas ele resiste e pede blindagem na Justiça. O ex-prefeito, segundo petistas que não pertencem ao CNB, se portava como coordenador da campanha de Gleisi ao governo do Estado e preparava a própria campanha de deputado estadual.
Na bancada estadual, ninguém saiu em defesa de Gaievski ou da própria Gleisi, além de Enio Verri. Somente Roseli Isidoro, suplente de vereadora e secretária da Mulher de Gustavo Fruet (PDT), soltou uma nota de desagravo a Gleisi, mas também não toca no caso Gaievski. Correntes contrárias ao CBN aproveitam a celeuma e querem polarizar as eleições marcadas para novembro no diretório estadual do PT do Paraná.
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