A Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange), fundada no dia 14 de agosto deste ano, em Foz do Iguaçu, para levar informações ao mercado consumidor sobre os produtos convencionais, fez ontem sua primeira coletiva de imprensa. "A partir de agora, não somos uma ou outra empresa, somos uma voz única para falar para o mercado que existe volume suficiente (de grãos) para atendê-lo", explica Ricardo Souza, secretário-executivo Abrange.
Segundo Souza, as empresas que formaram a associação têm as mesmas dificuldades no processo de segregação entre os grãos transgênicos e convencionais. Por isso, pretendem trocar informações sobre os melhores métodos de separação desde o plantio até a entrega do produto no destino final. A Abrange, ressalta Souza, não tem nenhum cunho político ou ideológico no polêmico debate dos transgênicos: "É uma entidade comercial, nosso objetivo é atender este nicho de mercado que quer comprar os não-transgênicos".
A Europa, assim como a Austrália, a Coréia e o Japão são mercados abertos aos grãos brasileiros que não foram modificados geneticamente. "A associação ajudará também a valorizar o produto", diz Souza. Para a engenheira agrônoma e diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Alda Lerayer, a criação da Abrange é um avanço para o país. "Quem ganha com isso é o Brasil, que cada vez é mais respeitado no mercado internacional", afirma. (As informações são da Agência Brasil)
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