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Assembleia recebe denúncia contra servidor que arremessou vaso contra PMs

O corregedor da Assembleia Legislativa, deputado Missionário Ricardo Arruda (PSC), anunciou na tribuna da Casa durante a sessão plenária desta segunda-feira (11) ter recebido uma denúncia que considerou extremamente preocupante. Ele fez exibir um filme que mostra um servidor da Liderança da Oposição, identificado como Roges Sezoski, arremessando um vaso de escada externa do 8º andar do prédio dos gabinetes parlamentares, na direção de um grupo de policiais que protegiam o Complexo Legislativo Aníbal Khury no dia 29 de abril, quando ocorreram conflitos com professores em greve.

Para receber a denúncia o deputado baseou-se no art. 279 do Estatuto dos Servidores, que define a obrigação de levar ao conhecimento de autoridade superior irregularidades de que tiver ciência em razão de cargo ou função.

O deputado Tadeu Veneri (PT), líder da Oposição e responsável pela contratação do funcionário, disse, também na tribuna, que Sezoski – a quem qualificou como leal e competente no exercício de suas funções – afirmou ter lançado apenas “uma planta” na direção dos policiais, o que segundo ele seria comprovado pela ausência de fragmentos no chão, nas proximidades onde o objeto teria caído. Afirmou ainda que o servidor, consternado, já havia solicitado exoneração e defendeu uma investigação isenta sobre o caso.

Denúncia – O corregedor Arruda apresentou a denúncia nos seguintes termos: “Naquela oportunidade, houve confronto entre policiais e manifestantes na área externa da Casa. Porém, através de vídeo que circula no aplicativo WhatsApp, verifica-se que o confronto adentrou à sede deste Poder Público. No referido vídeo, vê-se que uma pessoa arremessa um vaso, de um porte de mais ou menos 10 KG, da escada externa do prédio de gabinetes da ALEP, no 8º andar, conforme facilmente se verifica nas imagens”.

E ele prossegue: “Através do referido aplicativo, recebe-se ainda a informação de que o autor do arremesso seria o servidor Roges Sezoski, lotado na Liderança da Oposição desta Casa de Leis. Por isso, anexa-se à presente denúncia cópia da referida mídia, para que esta Corregedoria proceda a apuração dos fatos, para que, em sendo o caso, possa isentar ou condenar os envolvidos nesse episódio que seguramente atentou contra o patrimônio desta casa, contra os princípios democráticos e humanos que a regem e contra a vida de cidadãos, policiais militares, ou mesmo transeuntes que pelo perímetro atingido circulavam”.