A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul instalou nesta quarta-feira a CPI para investigar supostos atos de corrupção no governo do Estado, administrado por Yeda Crusius (PSDB). A CPI será presidida pela deputada Stela Farias (PT), primeira signatária do documento solicitando sua instalação. A comissão terá 120 dias para apresentar seu relatório, prorrogáveis por mais 60.
Após a instalação da CPI, os integrantes da comissão elegeram o deputado Gilberto Capoani (PMDB) como vice-presidente e o deputado Coffy Rodrigues (PSDB) foi confirmado como relator.
O presidente da Assembleia, deputado Ivar Pavan (PT), deferiu no último dia 14 o requerimento assinado por 39 parlamentares pedindo a instalação da comissão.
Para Pavan, é indiscutível a gravidade da crise política gaúcha e a decisão de instalar uma comissão parlamentar de inquérito na Assembleia é acertada.
"A CPI será fundamental para ajudar a dar conhecimento a toda a sociedade gaúcha sobre a extensão dos problemas. Tenho a convicção de que será conduzida com a maior seriedade pelos deputados que a compõem. A sociedade gaúcha tem o direito de saber a verdade", afirmou.
O pedido de CPI foi retirado da gaveta depois que o Ministério Público Federal apresentou uma ação civil pública contra Yeda e outras oito pessoas. Até então, o documento tinha 17 assinaturas.
Confira a composição da CPI, com 12 deputados titulares e 12 suplentes:
PT
Titulares: Stela Farias e Daniel Bordignon
Suplentes: Ronaldo Zülke e Fabiano Pereira
PP
Titulares: João Fischer e Pedro Westphalen
Suplentes: Jerônimo Göergen e Silvana Covatti
PMDB
Titulares: Sandro Boka e Gilberto Capoani
Suplentes: Alceu Moreira e Álvaro Boéssio
PSDB
Titulares: Adilson Troca e Coffy Rodrigues
Suplentes: Zilá Breitenbach e Jorge Gobbi
PDT
Titular: Gilmar Sossella
Suplente: Paulo Azeredo
DEM
Titular: Paulo Borges
Suplente: Marquinho Lang
PPS
Titular: Luciano Azevedo
Suplente: Carlos Gomes
PTB
Titular: Iradir Pietroski
Suplente: Luis Augusto Lara
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