Do blog de Josias de Souza, na Folha Online:
A Assembléia Legislativa de São Paulo opera com dois organogramas –um oficial e outro paralelo.
No oficial, a casa de leis do maior e mais “desenvolvido” Estado da federação possui oito diretorias.
No paralelo, encontram-se abrigadas na folha de pagamento 70 pessoas apelidadas de “diretores”.
Somados, os "diretores" oficiais e os paralelos custam às arcas estaduais algo como R$ 8 milhões anuais.
Os contracheques variam de R$ 6.921 a R$ 16 mil. As cifras incluem gratificações que oscilam de R$ 3.172 a R$ 8.696.
Ostenta o título de “diretor”, por exemplo, o zelador das máquinas de Xerox. Ou, na nomenclatura da Assembléia, serviço de “fotomicrografia”.
Dedica-se a "executar extração de cópias de documentos e papeis em geral" e "zelar pela boa conservação e utilização dos equipamentos".
Há também o “diretor” de garagem. Na terminologia da Assembléia: setor de ”controle de frota”.
Cuida, entre outras atividades, de "manter o registro" e "providenciar a regularização da documentação dos veículos".
Os “diretores”, por abundantes, às vezes executam tarefas que se sobrepõem umas às outras. (Leia mais)
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