Proposta de Claudia Pereira foi aprovada por unanimidade; a Gazetinha é o impresso mais importante do Extremo Oeste do PR
A Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade nesta segunda-feira (09), requerimento da deputada Claudia Pereira (PSC) com votos de congratulações pelos 28 anos de circulação d’A Gazeta do Iguaçu, que serão completados quarta-feira (11). “A Gazetinha, como é carinhosamente chamada, se tornou o principal veículo de comunicação impresso do Extremo Oeste do Paraná, com noticiário local, estadual e nacional”, ressaltou a deputada.
Sob o slogan “O jornal da gente”, A Gazeta do Iguaçu é o único diário de Foz do Iguaçu, com conteúdo impresso e na internet. Desde o início, o jornal circula sob a liderança do empresário Erminio Gatti e direção do jornalista e publicitário Rogério Romano Bonato, empreendedores com uma visão de futuro, sempre acreditando no potencial do Oeste do Paraná e na região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.
Em sua justificativa, Claudia Pereira lembra que o jornal nasceu com o objetivo de transpor para as suas páginas uma cidade melhor. A deputada destacou uma frase do empresário Ermínio Gatti, em uma das primeiras reuniões que resultou no matutino, informando que o mesmo iria atuar “distante dos desmandos e do desejo de alguns em se perpetuarem no meio político; no poder; pois a política, queira ou não é um instrumento que avança ou retarda uma comunidade”.
Panorama
No momento em que a empresa jornalística foi criada, Foz vivia um período pré-eleitoral e todos os sócios comungavam da livre de expressão do pensamento por meio de um órgão de comunicação impressa. O projeto de fazer um diário, com o nome A Gazeta do Iguaçu nasceu, em 1987, no escritório do advogado José Bento Vidal (em memória).
No dia 16 de maio daquele ano, os publicitários e jornalistas Rogério Bonato e Selmo Aragão (em memória), apresentaram o que seria um primeiro ‘layout’ do jornal, atendendo determinação de Ermínio Gatti. O projeto atendeu as expectativas, más foi parar numa gaveta, sob o argumento de que “o momento era desfavorável em muitos aspectos”.
O surgimento da Gazetinha, precedida pelos matutinos Diário da Cidade e Primeirahora, fundados por Bonato, possibilitou a formação do primeiro núcleo local de profissionais habilitados à produção e montagem de publicações diárias. Antes existiram apenas semanários.
Ganhando as ruas
Um ano após o lançamento do embrião, o jornal ganhou as ruas pela união dos empresários Bento Vidal e Ermínio Gatti, com Mário João Boff e Lírio Mezomo. O primeiro exemplar circulou em 11 de novembro de 1988, em edição com apenas 24 páginas e tiragem de dois mil exemplares. A equipe de redação era modesta, formada por um fotógrafo, um motorista e um diagramador do projeto gráfico.
O jornal foi instalado na antiga residência da família Vidal, na Rua Marechal Deodoro. A impressão era realizada nas oficinas do extinto semanário Folha do Oeste, na Vila Yolanda; tanto o imóvel como as máquinas foram adquiridas de Jucundino Furtado. Paralelamente, Bento Vidal e Rogério Bonato foram para São Paulo e completaram o parque gráfico.
Nova fase
Após seis anos, o jornal mudou-se para Rua Marechal Floriano, num terreno que dava para os fundos de onde o foi instalado. As transformações sempre acompanharam o crescimento da cidade. Em julho de 2000, Gatti adquiriu as cotas dos três sócios. Com a responsabilidade de levar o projeto adiante, efetivou Rogério Bonato na direção-geral.
Hoje, completando 27 anos de existência e 28 anos de circulação, A Gazeta do Iguaçu é um dos mais importantes meios impressos da faixa de fronteira, bem como um influente jornal do interior. Destacou-se internacionalmente em vários episódios, em especial na luta para desmistificar as invencionices sobre a existência de grupos extremistas na região.
“Reconhecer a história da Gazeta do Iguaçu é também reconhecer a história da nossa cidade e da região”, concluiu a deputada Claudia Pereira. Cópia da moção será enviada à direção do jornal.
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