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ASSEMBLÉIA APROVA EM SEGUNDA DISCUSSÃO NOVO AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL

ASSEMBLÉIA APROVA EM SEGUNDA DISCUSSÃO
NOVO AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL

A Assembléia Legislativa aprovou nesta segunda-feira (28), em segunda discussão, o novo valor do salário mínimo regional proposto pelo governador Roberto Requião. O piso do Paraná terá seis faixas, variando entre R$ 527,00 e R$ 548,00. Das cinco emendas apresentadas ao projeto, os deputados aprovaram apenas a que trata da técnica legislativa, estabelecendo que revogue lei anterior sobre o mesmo tema aprovada em anos anteriores.

Para o líder do Governo na Assembléia, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), o piso é um passo importante de um governo que se preocupa em melhorar a qualidade de vida da população. O novo valor do salário regional vai promover a distribuição de renda e diminuir a desigualdade de renda no Estado, acredita.

Segundo estudos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), mais de um milhão de trabalhadores serão beneficiados pelo novo mínimo regional. “O efeito deste salário é extremamente positivo porque promove uma readequação nos valores dos salários nos acordos coletivos de trabalho, o que significa que vamos aumentar em 5% a massa salarial do Paraná”, esclareceu Romanelli.

Para o deputado Waldyr Pugliesi, líder do PMDB na Assembléia, ao reajustar o salário mínimo regional como o maior do Brasil, o governador Roberto Requião deu um exemplo aos demais estados do país. "Reconhecer os trabalhadores, principalmente os que não têm representação sindical, é uma forma de valorizar toda a população paranaense", acredita.

O presidente da Comissão de Finanças da Assembléia Legislativa, deputado Edson Strapasson (PMDB), declarou que o reajuste do mínimo regional é de extrema importância. “Com esse aumento, proposto pelo governo Requião, o piso paranaense será 32% maior que o salário mínimo nacional. O reajuste reflete exatamente nas camadas sociais de menor poder aquisitivo, pois contribui para a redução da desigualdade social, valoriza os trabalhadores e aquece a economia em nosso estado”, destacou.

NA FRENTE – Para o deputado Cleiton Kielse (PMDB), “o Paraná sai na frente buscando um reequilíbrio social entre o menor e o maior salário junto às empresas do nosso estado. Conseguimos com a isenção e redução do ICMS um repasse de ganho real ao salário mínimo regional, ponderando que, com a lei do ICMS do governo estadual, 96% das empresas estão isentas de pagar o imposto e dando uma propulsão, mesmo com os aumentos salariais em mais de 500 mil novos empregos no Paraná”.

Segundo Kielse, “essa redução injeta milhões de reais em compra, comercialização e venda de produtos de consumo residencial, possibilitando ao trabalhador assalariado que receba este salário mínimo regional até a compra de um carro 0 km”.

O deputado Dobrandino da Silva (PMDB) afirmou que tudo o que vem em benefício dos menos favorecidos é sempre importante. “O aumento do salário mínimo no Paraná vem fazer justiça aos mais pobres. Ajuda a economia do estado a crescer e melhora a situação das famílias com menor renda”, observou.

Segundo o deputado Tadeu Veneri (PT), o novo mínimo regional “é uma ajuda importante num país que tem uma das piores distribuições de renda do mundo. Um aumento desse tipo sempre contribui para diminuir a grande desigualdade de renda que existe no Brasil”. Veneri ressaltou que esse aumento não trouxe desemprego, como temiam entidades patronais. “Ao contrário, dinamizou a economia estadual e trouxe mais alívio para os que vivem em situação mais desconfortável”, destacou.

ANSEIO – Para o deputado Francisco Bührer (PSDB), o governo do Paraná atendeu a um anseio das categorias de trabalhadores com salário mais baixo. “Para os trabalhadores que têm um salário pequeno, o aumento faz muita diferença. O governador Roberto Requião está de parabéns, pois hoje temos o maior salário mínimo regional do país”, enfatizou.

O deputado Professor Luizão (PT) destacou que o crescimento da economia do Paraná permite hoje um salário mínimo regional maior. “A lei do governo do Estado atende principalmente aos trabalhadores que não têm uma organização sindical forte e defende os seus direitos. As categorias profissionais que não têm piso salarial serão beneficiadas e terão a garantia pelo menos de um mínimo”, explicou.

O deputado Pastor Edson Praczyk (PRB) disse que inicialmente se posicionou contra a lei do salário mínimo regional, acreditando que era uma simples medida eleitoral. “Hoje tenho uma opinião diferente. Vejo agora que esta lei trouxe uma grande ajuda, principalmente às camadas mais pobres da população, e ela tem todo o meu apoio”, disse Praczyk.

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Aumento do mínimo regional ajuda na
recuperação financeira dos paranaenses

O novo aumento do salário mínimo regional vai refletir na recuperação financeira da população paranaense, acreditam os parlamentares da Assembléia Legislativa. Segundo o deputado Artagão Júnior (PMDB), o novo salário mínimo é “mais uma demonstração do cuidado que o governo do Paraná tem para com os mais necessitados”. Artagão acrescentou que o mínimo regional “faz com que ocorra uma recuperação financeira efetiva na vida de muitas pessoas, mesmo porque o salário está aumentando mais que a inflação”.

 O deputado Mauro Moraes (PMDB) está muito satisfeito com a implantação do salário mínimo regional. “A iniciativa de introduzir a lei do mínimo salarial no estado ocorreu com um projeto de minha autoria. Estou feliz que o Paraná tenha hoje o maior salário mínimo regional do país”, assinalou.

De acordo com o deputado Pedro Ivo (PT), a lei do salário mínimo regional “é importante porque o trabalhador do Paraná tem a perspectiva de uma vida melhor”. Pedro Ivo afirmou que “o novo salário mínimo não pesa na economia das empresas e ajuda muito os menos favorecidos. É uma forma de distribuição de renda, que é uma função do poder público”.

Para a deputada Beti Pavin (PMDB), “a política implantada pelo governo do Estado em relação ao salário mínimo a partir de 2006 criou um parâmetro para as pessoas e para as empresas, pois antes não havia um critério”.  Bete Pavin observou que “está havendo distribuição de renda em todo o estado e uma melhoria de vida das pessoas menos favorecidas. Foi uma medida importante para os trabalhadores que não tinham o amparo do piso salarial”.