Do blog do Zeca Dirceu, via blog do Zé Dirceu:
A reforma política anda e o tempo corre contra nós. A Comissão especial do Senado que trata dela já deliberou sobre quase todos os 11 pontos da agenda que elaborou e daqui a 4 dias conclui seus trabalhos.
O PT tem que ir para as ruas já e mobilizar a sociedade organizada que o apoia. Precisa fazer um acordo com os partidos de esquerda e promover o debate público sobre o voto em lista fechada, o financiamento público de campanhas, a fidelidade e o fim das coligações proporcionais. Do contrário, a alternativa é o distrital puro e o Distritão, na prática, uma regressão no sistema político brasileiro.
A despeito dessa proposta de plebiscito na eleição municipal do ano que vem, a reforma política anda e o tempo corre contra nós. A Comissão especial do Senado que trata dela já deliberou sobre quase todos os 11 pontos da agenda que elaborou, e daqui a 4 dias conclui seus trabalhos.
O PT tem que ir para as ruas já e mobilizar a sociedade organizada que o apoia. E precisa chegar a um acordo com os partidos de esquerda, aliás, processo que já se iniciou entre as bancadas, direções e fundações partidárias.
Tem que fazer o debate público sobre o voto em lista fechada, o financiamento público de campanhas eleitorais, a fidelidade e o fim das coligações proporcionais. A alternativa a essas propostas é a pior possível, ruim para o país e enfraquece os partidos políticos.
PT tem essa responsabilidade e obrigação
As alternativas são, entre outras, o distrital puro e o Distritão. Na prática, uma regressão no sistema político brasileiro. Vão eliminar as minorias, enfraquecer os partidos, municipalizar a disputa nacional, fortalecer as oligarquias e o poder econômico.
Fora o risco da manipulação na organização dos distritos e a imposição do poder econômico nas campanhas e eleições, no caso do Distritão. Já é hora, portanto, de irmos para as ruas e para o debate defendendo, inclusive, nossa proposta de Constituinte exclusiva para a reforma política e/ou um referendo.
O PT tem essa responsabilidade e obrigação por ser o maior partido do país, o mais votado há três eleições sucessivas, o partido do governo, e por ter um projeto nacional para o Brasil.
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