Dívidas à parte a serem recebidas, Ronaldinho Gaúcho representa o passado, o presente, mas não o futuro do futebol, se assim o profissionalismo imperar.
O futebol mundial não deveria mais comportar personalidades do gênero, independente do talento e da capacidade técnica do “atleta”. Isso porque, não adianta talento, sem trabalho e dedicação.
Esses jogadores, indevidamente, fazem papéis de anti-heróis e nada simbolizam de positivo para a juventude. Apresentam à mocidade a falsa idéia, quase generalizada, de dinheiro fácil, sem esforço, dos prazeres acima de qualquer responsabilidade e banalizam o esporte e o futebol como algo antiético e antiprofissional.
Não demonstram compromisso com o clube que os contratam, com as torcidas que estabelecem profundas expectativas, nem com a “profissão” de jogador de futebol. Uma saída, quem sabe, seria estabelecer um piso ou teto salarial para os jogadores de futebol.
Seria o crivo perfeito para quem realmente ama este esporte incomparável e uma forma de minimizarmos a dimensão midiática ou social desses atletas. Afinal, no final das contas, são apenas jogadores de futebol e profissionais como qualquer outro trabalhador.