Do Altamiro Borges:
Roberto Freire, o presidente do PPS que golpeou o antigo PCB, virou um neoliberal militante e transformou seu partido num mero apêndice dos tucanos-demos, ficará sem discurso na próxima campanha eleitoral. No rastro do escândalo do “arrudagate”, que defenestrou o único governador do DEM no país, surgem indícios de que seus seguidores também embolsaram o “mensalão” no Distrito Federal. Augusto Carvalho (foto), outro bravateiro “ético” do PPS, surge como um dos envolvidos no escândalo.
A investigação da Polícia Federal do “mensalão do DEM” inclui um vídeo em que a diretora da empresa Uni Repro Serviços Tecnológicos, Nerci Bussamra, acusa o PPS de praticar chantagem e pedir propina para manter um contrato de R$ 19 milhões com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, comandada por Augusto Carvalho. Parte desta propina, conforme fica patente num dos vídeos apreendidos, teria sido destinada ao presidente da legenda, o ex-deputado Roberto Freire.
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