Em um interrogatório de mais de uma hora e meia ao juiz Sérgio Moro na sexta-feira, 26, o ex-senador Gim Argello, preso desde abril na Operação Vitória de Pirro, desdobramento da Lava Jato, afirmou que os políticos que integravam a CPI Mista da Petrobrás em 2014 não tinham a intenção de ‘prejudicar’ empreiteiros que formaram cartel de propinas na estatal petrolífera. Argello caiu em contradição diante do juiz da Lava Jato e até chorou.
Ele depôs na ação penal em que é acusado de cobrar e receber propinas de ao menos R$ 5,3 milhões de empreiteiros para impedir o depoimento deles nas duas CPIs da Petrobrás, uma no Senado e uma mista no Congresso, em 2014.
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