Uma moderníssima central de escuta e gravação telefônica adquirida em 2003 pelo governo do Acre com recursos do Ministério da Justiça está fazendo estragos na política local. Desta vez, a vítima do grampo ilegal seria o próprio governador do Acre, Binho Marques (PT). As escutas clandestinas das conversas de Binho teriam sido feitas por Ruyter Duizit Colin, um ex-coronel do Exército que mantinha posto de destaque na administração petista. Até o dia 4 deste mês Colin respondia pelo Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Acre.
Os indícios de que Binho era sendo espionado pelo serviço criado no Acre por arapongas do próprio governo local pelo deputado Luiz Calixto (PDT) em seu blog. Ao noticiar a demissão de Colin, Calixto diz que sua curiosidade maior agora é saber “quem o governador [Binho Marques, do PT] nomeará para gravar as minhas conversas por telefone”.
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