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Árabes clamam na fronteira: “Gaza Resiste! Palestina Livre”

apoio palestina

Um vídeo com imagens comoventes de bombardeios e explosões na Faixa de Gaza prenunciou o ato público em solidariedade ao povo palestino “Gaza Resiste! Palestina Livre”, realizado nesta quinta-feira (17), na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, região das Três Fronteiras.

O filme, lançado em telão para o público, mostrava ataques aéreos à Palestina, cenas de pessoas mortas e feridas, cobertas por sangue, socorridas sob iminente urgência. Ao horizonte de olhares, os horrores de “guerra” sofridos em décadas pelo povo palestino foram escancarados para uma atenta e multiétnica plateia, no cenário característico e peculiar de Foz e da região da Fronteira, que reúne ascendentes e descendentes de imigrantes de dezenas de nacionalidades. As informações são do Portal H2FOZ.

Clima de justiça – O clima no auditório da Câmara, mesmo antes da exibição do filme ou dos depoimentos de lideranças da comunidade árabe, era de revolta, consternação e de apelo à comunidade internacional por justiça aos direitos humanos dos palestinos.

Na plateia, representantes da comunidade árabe da fronteia, a terceira maior do Brasil. Os homens trajavam cachecóis com as cores da bandeira palestina, encomendados especialmente da Jordânia. As mulheres, tradicionalmente, cobertas por roupas típicas e véus de respeito à cultura árabe ou, quem sabe, para “esconder-se” às represálias de ataques e bombardeios pelo exército de Israel.

Palavra Livre – O ato reuniu dirigentes das principais comunidades árabes-palestina das Três Fronteiras.: Sociedade Árabe-Palestina Brasileira; Sociedade Beneficente Islâmica (SB); Centro Cultural Beneficente Islâmico (CCBI); Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL).

Na Palavra Livre da Tribuna da Câmara, o Sheik Mohamed Khalil. da Sociedade Beneficente Islâmica de Foz do Iguaçu, reforçou, em tom de revolta, o apelo a favor da solidariedade ao povo palestino. “Acima de tudo, este é um ato humano, de solidariedade dos brasileiros, mostrando que o povo da palestina não está sozinho no mundo”, disse. E completou: “Estamos sofrendo com estes ataques há 66 anos, por isso reclamamos à justiça internacional para pressionar pelos direitos do povo da Palestina”.

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