Destaque desta quarta-feira, 16, no Estadão, a avaliação do presidente Lula (PT) subiu para 60%, conforme pesquisa Genial/Quaest. Lula melhorou seu desempenho entre evangélicos e moradores da região Sul. A avaliação cresceu quatro pontos percentuais em comparação à pesquisa anterior feita em junho. A reportagem é de Gabriel de Sousa.
No geral, 42% consideram o mandato positivo, crescimento de 5 pontos percentuais em comparação com o estudo anterior. Outros 29% avaliaram como regular o desempenho e 24% qualificaram como negativo. Em junho, a reprovação do governo estava na casa dos 27%.
A aprovação de Lula também aumentou entre o grupo evangélico. Em junho, 44% aprovaram o trabalho feito pelo petista, agora, 50% avaliam positivamente. Os que desaprovam eram 51% e passaram a ser 46%, uma redução de cinco pontos percentuais.
Na região Sul, também houve resultados positivos para o presidente. A sua aprovação subiu de 48% para 59%, um crescimento de 11 pontos percentuais. A sua rejeição também caiu em 11 pontos, diminuindo de 49% para 38%. Pela primeira vez desde o início da série histórica, o trabalho feito por Lula é mais aprovado do que rejeitado em todas as cinco regiões do País, com destaque ao Nordeste, tradicional reduto petista, onde 72% apoiam a sua gestão.
A percepção sobre os rumos da economia nos próximos 12 meses é positiva para 59% e negativa para 22%, o que pode ter um peso importante para a melhora da avaliação do petista atestado pelo instituto de pesquisas. O tema foi apontado como o maior problema atual do País por 31% dos entrevistados, sendo seguido por questões sociais, com 21% das respostas.
Perguntados sobre programas feitos pelo governo nos sete primeiros meses de mandato, dois projetos se destacaram entre os respondentes: o Plano Safra, que dá fomentos à agricultura, foi aprovado por 79%, e o Desenrola, que promove a renegociação de dívidas, foi avaliado como positivo por 70% do eleitorado.
A pesquisa da Quaest ouviu 2.029 pessoas entre os dias 10 e 14 de agosto, em entrevistas presenciais que utilizaram questionários estruturados. A margem de erro da pesquisa é de 2.2 pontos percentuais para mais e para menos e o nível de confiabilidade é de 95%.
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