do portal H2FOZ
O diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, adiou mais uma vez a decisão sobre a possível candidatura a prefeitura de Foz do Iguaçu. O petista esteve na terça-feira com a presidente Dilma Rousseff para debater questões energéticas. De volta à fronteira, ele afirmou que as eleições deste ano não entraram na pauta oficial cumprida em Brasília.
Em entrevista à Transamérica, o petista disse que a decisão sobre sua eventual saída da usina para concorrer a sucessão de Paulo Mac Donald Ghisi ainda vai levar um tempo para ocorrer e que ela depende de uma série de fatores. Pela lei, a maioria dos agentes públicos com pretensões eleitorais precisa desincompatibilizar-se até abril.
“Tenho praticado e feito a política energética. Vim para cá inicialmente pelas mãos do presidente Lula e depois confirmado pela presidente Dilma. Eu faço parte de uma equipe com ene projetos sendo constituídos. A posição que vou tomar vai depender exclusivamente dessa conversa (futura). Sou muito grato e leal para meus companheiros sempre”, afirmou ao repórter Neri Ribeiro.
“O que está absolutamente garantido é que vou fazer todo meu esforço, continuar fazendo pro desenvolvimento da região e, especialmente, de Foz do Iguaçu em qualquer posição que eu estiver”, driblou, durante entrevista ao vivo transmitida na tarde desta quarta-feira.
Para Samek, a decisão final deve ocorrer após as modificações nos ministérios e em algumas empresas do governo federal. “Com certeza, a qualquer momento, em alguns dias, deve ter uma posição com parte da Presidência. Se ela falar: ‘olha é importante continuar esse projeto, estamos caminhando, não quero alterar esse processo, não quero mexer nisso’ tá tomada a decisão”, disse o diretor-geral de Itaipu.
Por fim, o petista completou o cenário das hipóteses. “Se ela falar: ‘olha, você tá liberado, os companheiros de Foz do Iguaçu’, já tem uma solicitação por parte do partido, por parte da bancada (do PT), por parte, enfim, de vários outros partidos que compõem a frente, para que pudesse haver essa liberação. Se ela (Dilma) achar que tá tudo bem, também está resolvido. Vamos em frente”, concluiu.
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