O vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite deixou nesta terça-feira (24) a sede da Polícia Federal em Curitiba após negociar um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato. Leite estava detido desde novembro e agora vai para prisão domiciliar. Ele já é réu em processo relacionado ao escândalo da Petrobras. As informações são da Folha de S. Paulo.
No acordo, se comprometeu a relatar crimes e a pagar multa para obter pena menor. Os termos são sigilosos.O advogado de Leite, Marlus de Oliveira, diz que o executivo está “abalado” e vai permanecer em casa, em São Paulo, com uma tornozeleira eletrônica por um ano. O executivo ficará afastado de suas funções na companhia.
Em depoimentos já feitos, Leite disse, por exemplo, que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o procurou pedindo R$ 10 milhões de propina por meio de doação eleitoral.
Segundo o advogado, Leite queria colaborar “desde o princípio do caso”. “Mas não se sabia como, nem os termos. Foi um processo longo.” O advogado defende ainda Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, que também aceitou virar delator. Seu acordo deve ser homologado nos próximos dias, o que fará com que o executivo também deixe a carceragem em Curitiba.
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