Definitivamente este não é o ano do deputado federal André Vargas, pré-candidato pelo PT a prefeitura de Londrina e seu companheiro inseparável, o ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Depois de levar uma invertida na definição de candidatura própria do partido em Foz do Iguaçu – Vargas e Bernardo queriam que o PT apoiasse a reeleição do prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT) e articularam a anulação da escolha dos delegados pelo diretório estadual, decisão revogada na última semana pela Executiva Nacional – a dupla londrinense tomou outro tombo, desta vez na escolha do líder do PT na Assembléia Legislativa.
Vargas e Bernardo queriam porque queriam que o escolhido fosse o ex-secretário de Planejamento Ênio Verri, pré-candidato do PT à prefeitura de Maringá. A dupla infernal do PT (deputado federal e ministro) só não contavam com uma pedra no caminho chamada Elton Welter, pré-candidato petista à prefeitura de Toledo. Welter não deixou por menos, bateu o pé e garantiu a escolha de Péricles de Mello para ocupar a liderança do partido.
Aliás, não é só na ingerência na condução política de Foz do Iguaçu e na escolha da liderança do partido na Assembléia que Vargas está em baixa. As pesquisas de intenções de voto para a prefeitura de Londrina o colocam nas últimas posições, atrás dos deputados Antonio Belinati (PP), Doutor Batista (PMN), dos deputados federais Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Alex Canziani (PTB), que inclusive já desistiu de concorrer ao pleito.