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Alvo de apreensão, atuação de militares terá limite na Constituição, diz Heleno

Augusto Heleno Pereira, a retired General of the Brazilian Army, leaves the hotel where retired generals meet to support presidential candidate Jair Bolsonaro in Brasilia, Brazil October 17, 2018. Picture taken October 17, 2018. To match Insight BRAZIL-ELECTION/GENERALS REUTERS/Adriano Machado ORG XMIT: HFSSMS504

Painel, Folha de S. Paulo

Não há nada a temer – Principal conselheiro de Jair Bolsonaro (PSL) entre os oficiais da reserva chamados pelo presidente eleito para seu ministério, o general Augusto Heleno diz não haver motivo para preocupação com a atuação dos militares no próximo governo, objeto de apreensão nos meios políticos. Ele lembra que o papel das Forças Armadas está delimitado na Constituição e afirma que os ministros farão seu trabalho sem interferência dos quartéis: “As prioridades são afetas a cada ministério”.

Por toda parte – Além de Heleno, que será o chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no Palácio do Planalto, haverá três generais da reserva e um almirante no ministério, e outros três generais ocuparão postos no segundo escalão de Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército.

Farda no armário – Na avaliação de um político que conheceu todos eles durante os governos do PT, os generais do presidente formarão um grupo coeso. Eles foram treinados para atuar como líderes executivos competentes e não têm pretensões políticas, diz.

Passando a limpo – Para outro ex-interlocutor dos militares na era petista, os futuros ministros farão tudo para evitar a politização dos quartéis, porque sabem como o prestígio das Forças Armadas custou a ser recuperado após o desgaste sofrido na fase final da ditadura militar(1964-1985).

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