O Senado determinou na última semana a demissão do assistente parlamentar Nerigleikson Paiva de Melo, admitido em junho no escritório político em Alagoas do todo poderoso presidente do Senado, Renan Calheiros. A demissão foi confirmada na quinta (07). Nery, como é conhecido o ficha suja alagoano, perdeu a vaga na Câmara de Vereadores de Maceió em 2009 sob acusação de trocar dinheiro e combustível por votos.
Tratamento bem diferente, porém, tem o comissionado da senadora licenciada e ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Quando senadora, em 2011, ela nomeou como assistente parlamentar o ex-vereador petista Glaudio Renato de Lima, que disputou uma vaga de deputado estadual em dobradinha com seu marido e foi seu substituto na Secretaria de Gestão da Prefeitura de Londrina – até então dominada pelo PT. Glaudio foi condenado em dois processos diferentes pela Justiça do Paraná: um por improbidade administrativa e outro por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e concussão.
A revista Isto É em julho de 2012 flagrou o petista condenado e denunciou na coluna Brasil Confidencial e ninguém demitiu o ex vereador.
Ao lado de outros comissionados nomeados pela ministra, Glaudio mantém até hoje seu cargo no gabinete, hoje ocupado por Sérgio Souza (PMDB), e fica lotado no escritório de apoio do suplente em exercício. Mas não em Curitiba onde ela tem o domicílio eleitoral, mas em Londrina onde Glaudio é servidor municipal cedido para o Senado.
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