Por Kátia Chagas na Gazeta do Povo:
Faltando um ano para os partidos realizarem as convenções que indicarão os candidatos ao governo do Paraná, o cenário da sucessão estadual de 2010 está muito mais confuso do que a maioria do eleitorado pode imaginar. E as alianças nacionais para a disputa presidencial podem forçar composições no estado que parecem incoerentes aos olhos de boa parte da população, colocando atuais adversários abraçados num mesmo palanque.
Pelo menos cinco cenários são considerados prováveis até agora, com seis pré-candidatos a governador: o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB); o senador Alvaro Dias (PSDB); o senador Osmar Dias (PDT); o vice-governador Orlando Pessuti (PMDB); e numa possibilidade mais remota, o PT também pode lançar um candidato ao Palácio Iguaçu — tendo como opções prováveis o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e o diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek.
Num jogo truncado, nem os próprios pré-candidatos sabem quem vai estar de cada lado. E devem continuar assim até que Beto Richa faça o primeiro movimento. Se for candidato a governador, terá que renunciar ao mandato de prefeito no máximo até abril. Só a partir daí os partidos vão começar a definir nomes, escolher aliados e montar as coligações que serão oficializadas nas convenções de junho de 2010. (Leia mais)
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