A plenária popular de transportes que reúne entidades aliadas – Sindiurbano e Senge, entre outras – do prefeito Gustavo Fruet (PDT) resolveram chutar o pau da barraca e cobrar a tarifa de R$ 2,30 no transporte público de Curitiba. “Quem concede as isenções e gratuidades deve custear as mesmas. Esse item representa 14,17% nos custos tarifários, beneficiando 3,5 milhões de passageiros por mês, o que impacta em R$ 0,37 na tarifa paga pelos usuários. Se deduzirmos estes R$ 0,37 da tarifa atual de R$ 2,70, a mesma poderá ser reduzida para R$ 2,33”, diz o documento entregue ao prefeito.
Para integrantes da plenária – que fizeram parte da comissão de análise da tarifa -, as empresas sonegam historicamente as informações de custos e lucros operacionais do sistema, pedem uma auditoria independente da Urbs e o rompimento do contrato em vigor. “A recusa durante tanto tempo na entrega dos relatórios, configura quebra de contrato de forma unilateral por parte dos empresários, já que os mesmos não podem negar informações ao poder concedente (Urbs). A Prefeitura de Curitiba e o Ministério Público do Paraná devem buscar a anulação de tais contratos, que são lesivos aos interesses de milhões de usuários”, diz o documento.
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