Do blog de Josias de Souza:
Liderança graúda do DEM, o prefeito paulistano Gilberto Kassab parece mesmo decidido a levar a oposição à xepa. Age no atacado e no varejo. No atacado, Kassab tentou trocar o hardware oposicionista do DEM por circuitos que rodassem o programa governista do PMDB.
No varejo, Kassab fala mal de companheiros de partido e acomoda na banca que montou na feira partidária um ‘Plano B’. Há três dias, o prefeito teve um diálogo privado com o tucano Márcio Fortes (RJ), candidato derrotado a vice-governador do Rio, na chapa de Fernando Gabeira.
Kassab disse a Fortes que cogita trocar o DEM pelo protolulista PSB. Contou que trataria do tema com o padrinho José Serra, a quem deve o cargo de prefeito. Até então, sabia-se que o prefeito considerava a hipótese de se mudar para o PMDB do vice-presidente eleito Michel Temer.
Explicou a novidade do PSB de maneira singela: a legenda presidida pelo governador pernambucano Eduardo Campos carece de lideranças no Sudeste e no Sul. Ou seja: no PMDB, Kassab seria “mais um”. No PSB, ocuparia o posto de principal liderança no pedaço de baixo do mapa do Brasil.
Tomado pelo que diz nos subterrâneos, Kassab tornou-se um político capaz de tudo, menos de fazer oposição à gestão de Dilma Rousseff. Tentou empinar a fusão do DEM com o PMDB. Encontrou resistências. Na quinta-feira (11) da semana passada, fustigou os opositores pelas costas. (Leia mais)
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