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Ajustes levaram governo do Paraná a superávit de R$ 1,8 bilhões

Governador Beto Richa entrega ambulâncias e libera recursos para os municípios do Sudoeste do Estado. Presentes, o prefeito de Francisco Beltrão, Antonio Cantelmo Neto, os secretários de estado, chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, da Segurança, Wagner Mesquita, do Esporte, Douglas Fabrício, o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano, os deputados estaduais, Hussein Bakr, Guto Silva, Wilmar Reichembach, Paulo Litro e Missionário Arruda, e prefeitos da região. Francisco Beltrão, 19/05/2016. Foto: Pedro Ribas/ANPr
Foto: Pedro Ribas/ANPr

Com a adoção de um ajuste fiscal iniciado em 2014, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), conseguiu tirar o estado de um déficit naquele ano para um superávit primário de R$ 1,8 bilhão em 2015. Apesar das críticas sofridas na época, as medidas adotadas pelo tucano mudaram a situação do Paraná e amenizaram os efeitos da crise econômica que assola o país, sem ter sido necessária a ajuda do governo federal para o cumprimento dos compromissos fiscais do estado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira (23).

Segundo a reportagem, diferentemente da maioria dos políticos, que pede ajuda da União para arcar com o salário do funcionalismo, Richa optou pelo ajuste. Na avaliação dele, o governo federal deve auxiliar os Estados “apenas no que for possível”.

O tucano aumentou o IPVA e o ICMS e passou a cobrar contribuição previdenciária de servidores aposentados. Como resultado, o estado conseguiu sair da situação deficitária.

Segundo o governador, não há solução para a crise dos Estados sem medidas amargas e impopulares. Para ele, ou os governadores fazem ajustes em seus sistemas de previdência ou todos quebrarão. “Tem de ser firme e aguentar o tranco. As demandas dos servidores são insaciáveis e infinitas”, afirmou.

Ainda de acordo com a reportagem, Richa espera receber em breve o aval do Tesouro Nacional para que o Paraná receba um empréstimo de R$ 1,7 bilhão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os recursos vão custear investimentos em segurança e infraestrutura.